Existem diferenças significativas entre fermento químico e fermento biológico, tanto na composição quanto no modo de ação e aplicação nas receitas. Usá-los corretamente faz toda a diferença no resultado final de cada preparo.
Também conhecido como “pó royal” ou “baking powder”, esse fermento atua através de reações químicas, ou seja, contém um ácido (ou ácidos) e uma base que reagem assim que o fermento é hidratado e está em contato com o calor, liberando dióxido de carbono (CO₂) e fazendo com que a sua massa cresça.
Geralmente, é chamado de “fermento de dupla ação” porque produz bolhas tanto na mistura fria quanto durante o aquecimento. Indicado para bolos, muffins e outras preparações em que não se deseja um longo tempo de fermentação, onde sua massa ficará leve, fofa e aerada.
Já o fermento biológico, é composto por leveduras, que são organismos vivos. Ele atua na fermentação dos açúcares presentes na massa, liberando CO₂ ao longo de um período, o que faz a massa crescer de maneira gradual. Por exemplo em pães, panetones e massas sovadas.
No caso desse fermento, existem dois tipos, o fresco e o seco. Tanto um quanto o outro, têm a mesma função básica: promover a fermentação da massa. Mas apresentam características e formas de uso que podem influenciar no resultado final da receita.
Fresco: Apresenta-se em formato compacto (geralmente em tabletes ou cubos), com uma alta atividade fermentativa, ele é mais perecível, devendo ser armazenado na geladeira. Além disso, o fermento biológico fresco, possui um prazo de validade curto, mas também confere sabor e aroma intensos à massa, o que pode ser desejável em pães artesanais e outros produtos fermentados.
É indicado para receitas de panificação onde deve ser dissolvido na água ou no leite morno (cerca de 25°C a 30°C) com uma pitada de açúcar para acelerar a ativação. Geralmente, é incorporado diretamente aos ingredientes líquidos ou à massa, e devido à sua natureza perecível, a proporção exata deve ser respeitada conforme a receita.
Seco: Vem na forma de grânulos ou pó, com um tempo de prateleira mais longo e sem necessidade de refrigeração até ser aberto. Esse fermento, requer reativação em água morna (aproximadamente 35°C) com um pouco de açúcar para “acordá-lo” antes de misturá-lo com os demais ingredientes. Geralmente possui uma dosagem mais concentrada, onde a conversão costuma ser aproximadamente 10g de fermento fresco equivalente a 3g de fermento seco, mas é importante seguir as recomendações do fabricante ou da receita.
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Ideal para quem busca praticidade e maior durabilidade. Excelente para receitas caseiras do dia a dia, como pães, pizzas e até algumas massas doces. Esse fermento pode ser hidratado se necessário, mas não é obrigatório. Caso queira prosseguir com o processo de hidratação, você pode misturá-lo com água morna (idealmente entre 30°C e 35°C) e um pouco de açúcar, aguardando cerca de 10 a 15 minutos até que se forme uma espuma.
A escolha do fermento depende diretamente do tipo de receita que você vai preparar. Para massas que precisam crescer, desenvolver sabor e textura elástica, como pães, pizzas e brioches, o fermento biológico (seco ou fresco) é a escolha certa. Já para receitas rápidas, como bolos, biscoitos e panquecas, o fermento químico é o mais indicado, pois garante crescimento imediato durante o preparo. Sabendo disso, fica muito mais fácil acertar no fermento, garantir a textura ideal e deixar suas receitas ainda mais saborosas!
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